Encontrei esta fonte empoeirada na residência de minha avó Prazeres em Itabi, e que apesar de poucos dados sobre a história de Itabi (como muitas outras fontes até hoje publicadas), nos traz um apanhado e a visão jornalistica dos anos 90 sobre os municípios sergipanos e do município de Itabi.
Trazendo dados relativos a fundação da cidade e a sua história faz um apanhado da administração dae José Goes de Sá (o famoso ex prefeito Zé de Lau) até o ano de 1990.
Segue abaixo escaneamento imperfeito do trecho do livro pertinente à Itabi.
Fragmentos da história e cultura de Itabi/SE.
Bem vind@!
2016-11-29
2016-07-28
Entrevista com o Dr. Lucas Neto do posto veteriná CVSF de Propriá (Setembro de 1959)
Retomando a pesquisa historiográfica no âmbito da nossa querida cidade de Itabi, vamos nos debruçar sobre os jornais da década de 1950/1960.
Não é de hoje e o trato de rebanhos vem sendo cuidado com rigor no Estado de Sergipe, Isso é o que constatamos nessa notícia do jornal Gazeta de Sergipe do ano de 1959.
Municípios como Itabi, Propriá e Nossa Senhora da Glória já realizam os cuidados.
Não é de hoje e o trato de rebanhos vem sendo cuidado com rigor no Estado de Sergipe, Isso é o que constatamos nessa notícia do jornal Gazeta de Sergipe do ano de 1959.
Municípios como Itabi, Propriá e Nossa Senhora da Glória já realizam os cuidados.
2015-12-21
Exímio Informativo de Itabi - I
O Exímio Informativo de Itabi foi um informativo que era editorado e publicado pela A.J.U.I. (Associação dos Jovens Unidos de Itabi) com a ajuda de colaboradores, professores e comerciantes do município de Itabi que com a informação de eventos, fofocas e reflexões sobre a cidade publicavam um pequeno tablóide com preço inicial de 0,50 R$.
Tinha como base de circulação a informação de acontecimentos da cidade mas também resumia acontecimentos importantes do Brasil e do mundo.
O Exímio circulou entre os anos de 2003 e 2011 mas foi aos poucos com o surgimento de outras tecnologias sendo suprimido de circulação.
No ano de 2010 retomou-se a circulação com algunas colaboradores antigos e outros novos mas mesmo assim,com o advento das redes sociais e o alto preço da publicação, extinguiu-se.
Seguem abaixo as edições do Exímio Informe como fonte de pesquisa sobre Itabi.
Segue o logotipo reformulado do Exímio!
Em um segundo post recolocarei os jornais na íntegra...
Tinha como base de circulação a informação de acontecimentos da cidade mas também resumia acontecimentos importantes do Brasil e do mundo.
O Exímio circulou entre os anos de 2003 e 2011 mas foi aos poucos com o surgimento de outras tecnologias sendo suprimido de circulação.
No ano de 2010 retomou-se a circulação com algunas colaboradores antigos e outros novos mas mesmo assim,com o advento das redes sociais e o alto preço da publicação, extinguiu-se.
Seguem abaixo as edições do Exímio Informe como fonte de pesquisa sobre Itabi.
Segue o logotipo reformulado do Exímio!
Em um segundo post recolocarei os jornais na íntegra...
2015-12-14
Árvore genealógica dos Meneses & Aragão - I
Há uns anos venho trabalhando na construção da árvore genealógica de minha família, partindo das famílias Aragão, Meneses e Ferreira, que constituem a minha familiriaridade.
Foi tentando encontrar os paradeiros de minha família a partir de entrevistas, fotos e documentos qu dei o pontapé inícial que começei esboçando manualmente em uma folha os primeiros ascendentes dela a partir de mim e de meus pais.
No início, me ative mais à família de minha mãe, já que a de meu pai teve ramificações de tios e primos que se separaram jovens para outros lugares de Sergipe, como Nossa Senhora das Dores e no Brasil, como os estados de São Paulo e Paraná.
Na parte da minha mãe foi ascendendo na genealogia com informações de minha mãe Maria de Deus e minha avó Maria dos Prazeres Aragão, onde colhi o básico para formatar a árvore.
Em tal ponto percebi que deveria utilizar um programa de contrução de árvores genealógicas que me desse suporte para essa construção.
No primeiro momento, comecei com programas simples (freeware) de construção de árvores genealógicas, no entanto, depois de algumas formações, percebi que deveria utilizar algo mais profissional. Não cheguei a pagar por programas para a construção. Mas depois de testar o software familytreebuilder, (https://www.myheritage.com.br/family-tree-builder), vi que sem uma forma de imprimir as árvores genealógicas não poderia ir muito além. Foi aí que eu achei um software que me deu suporte também à impressão da árvore genealógica da minha família. O software Ages! (https://www.daubnet.com/en/ages) fez isso.
Apesar da árvore conter erros de formação e muitas informações faltantes, segue abaixo um link (não concluído) de minha árvore genealógica como fonte para a história das famílias de Itabi.
Segue em outro post...
https://www.evernote.com/shard/s230/sh/7875ad2c-a6ff-4142-9c22-d87746712423/5189fc839cb6115a39ee6ad642c6ac38
Projeto de lei resolução 01/91 - Determina nome de logradouro e dá outras providências ao Sr. Presidente da câmara municipal de Itabi
Breve resumo da vida de Vicente Ferreira de Aragão (meu tataravô), sua família e propositura de mudança de nome de praça em Itabi em sua homenagem.
Não tenho mais informações por enquanto sobre esse documento.
João Rodrigues de Jesus - Notas do esquecimento
Retirado na integra do blog:
O
Senhor João Rodrigues de Jesus nasceu no ano de 1924 na cidade de
Itabi, semi-árido sergipano, porém esta idade não é oficial, o seu
registro o tem como natural da cidade de Aracaju nascido em 1930.
Parece
um equívoco o seu registro datar uma diferença de seis anos de idade.
Mas, quando o próprio João diz, naturalmente, ter chegado a Aracaju em
1º de Janeiro de 1946, com 22 anos de idade, ele só poderia ter nascido
mesmo em 1924.
De
família pobre, filho de Evaristo José Rodrigues e Maurícia Maria de
Jesus, João foi criado num ambiente tipicamente do campo. Sua mãe
cuidava do lar e fazia participações nas cantorias do Reisado (fato este
que João Rodrigues só soube muito tempo após a morte de sua mãe), já
seu pai trabalhava nas propriedades rurais, fazendo serviços da terra,
principalmente na atividade de desmatamento e retirada da madeira; esta
foi, inclusive, a razão que levou sua família mudar-se para a região de
Japaratuba e Carmópolis, onde de lá finalmente o senhor João se mudou
para Aracaju.
Quando
criança as brincadeiras eram comuns às de todas as crianças da vida
rural, era carro de boi feito com osso, brincadeiras de roda e cantigas,
até que um dia ele ganhou uma bandurra de presente de um amigo de seu
pai, adaptou um encordoamento de linha e logo saiu brincando de tocar
música. Mais tarde, um amigo seu lhe deu uma bandurra melhor, fabricada
pelos detentos da Penitenciária de Aracaju e ele passou a encarar a
brincadeira com um pouco mais de seriedade.
Seu
João deve a este fato o seu primeiro contato musical, relata que sua
relação musical começou desde a infância, e, naquele momento, não sabia
ainda a dimensão que esta ia tomar em sua vida.
Na
mudança para Aracaju, sofreu a falta de estrutura para manter-se na
capital, foi daí então que aprendeu a arte da alfaiataria; tendo depois
trabalhado para dois comerciantes do ramo, Irmãos Figueiredo e Cícero
Menezes (a quem deste, ele deve a sua aposentadoria como Alfaiate) que
ficavam no calçadão, centro da capital.
Entrou
para o colégio General Valadão, porém, tendo dificuldades de se manter
na escola (por sua idade ser bem maior que a dos outros alunos!), era
comum ele migrar de colégio para colégio, foi assim que ainda freqüentou
mais duas escolas de Aracaju; a Dom José Tomaz e a Escola de Comércio,
terminando apenas o 4º ano primário.
Seu
estudo de música começou através do auxílio de um senhor do qual ele
não lembra o nome, que era da polícia militar, e principalmente das
revistas cifradas, que ensinavam passo a passo o dedilhar do violão,
cavaquinho, bandolim entre outros instrumentos de corda, mas,
atestadamente, a sua paixão maior era o bandolim, um instrumento dos
mais difíceis de tocar, pela proximidade das cordas e dos trastes, por
isso, muito mais difícil de soar as notas.
Apesar dos inconvenientes, João Rodrigues manteve-se onde estava e não quis voltar para o interior, teve boas amizades no colégio, foi lá que conheceu um amigo com o qual tiveram a idéia de estudar música por conta própria.
Estava aí um bom motivo para uma vida mais sociabilizante. A música traria a ele uma razão a mais para interagir com as pessoas, era algo que poderia expor.
João
Rodrigues passou a ganhar a vida tocando nos bordéis, era uma forma de
complementar a renda fazendo um trabalho artístico. De dia colocava as
mãos para a costura das roupas masculinas como alfaiate no calçadão da
Laranjeiras, e à noite saía com seu bandolim para tocar nas noites
aracajuanas.
Aracaju, entretanto, possuía um conjunto de boates e cassinos que tiveram seus dias áureos, no Beco dos Cocos estava em plena operação a Boite Xangai e a pensão de dona Marieta, também na avenida Otoniel Dórea, Tonho de Mira tomava conta da Boite Miramar, complementando este conjunto, ainda operavam os cassinos Bela Vista, cassino Imperial entre outras casas menos freqüentadas como o “Pinga Pus”, “Stalingrado” etc.
Essas
casas noturnas, apesar de mal vistas pela sociedade, era o ponto de
encontro de uma geração de artistas da música e da dança. Lá também se
encontravam políticos, intelectuais e boêmios de Aracaju ainda
romântica, segundo Murilo Mellins.
João
Rodrigues relata que a vida de músico naquela época era muito difícil,
ganhava muito pouco e muitas vezes atrasavam o cachê, às vezes
faltavam-lhe até o pagamento. Esta condição implicava sua vida, “faltava dinheiro para comprar uma roupa ou outras coisas, dava mal para a comida”!
O
que lhe restou de bom foi apenas a experiência, que ele relata com
certa nostalgia sobre a vida nas casas noturnas. Ressalta que eram
locais agradáveis de freqüentar, os homens usavam ternos impecáveis, as
prostitutas se vestiam belamente e tinham mais respeito, ou seja, havia
um trato mais cordial entre homens e mulheres.
Também
naqueles ambientes noturnos tocava-se boa música, era bossa, samba,
bolero, tango, mambo, valsa, chorinho entre outros gêneros musicais.
Dentre as apresentações que ocorriam no Xangai houve até, certa vez, um
espetáculo de uma companhia de balé, com vinte e cinco bailarinos em
palco, algo que naquele tempo era digno somente dos luxuosos bordéis da
alta sociedade carioca!
Hoje,
a posição socialmente ocupada pelo senhor João Rodrigues de Jesus é a
do abandono, do anonimato, também condicionada pela falta de registro.
João
Rodrigues passa por uma situação precária, vive de uma aposentadoria
básica (como artesão, de seus trabalhos como alfaiate), não conseguiu se
aposentar como músico, apesar de sua importância musical para Sergipe.
Vive na Vila Aparecida, rua Divina Pastora, num quartinho
de dois cômodos, sem as mínimas condições de vida dignas de um ser
humano, em meio aos seus discos abandonados, fragmentos de suas
partituras, quinquilharias, lixo, ratos, baratas e traças.
João
Rodrigues foi uma pessoa pobre, vítima das circunstâncias políticas
nacional, ou seja, faltaram (e falta) políticas sociais que amparem o
indivíduo, tanto artisticamente como humanamente.
As
políticas de assistência social, na realidade, se resumem à nulidade,
principalmente quando se trata de um grande artista local, que deveria
ser amparado dignamente com acompanhamento de tudo o que for necessário
para a boa saúde física, mental e material.
João Rodrigues não casou nem teve filhos, como ele mesmo diz: meu casamento foi com a música.
A
música foi a maior companheira da sua vida, foi através dela que ele se
incluiu na sociedade, assim como vários outros sergipanos, que se
perderam no tempo, foram esquecidos, e tiveram de suas vidas a mesma
importância do ar, que vem, alimenta as nossas vidas, e vai embora sendo
esquecidos por nós.
Esta
é a razão da arte, sem ela, sem as nossas ilusões, seríamos seres ainda
mais decadentes, vazios, mais próximos da morte, pois a condição de
sermos eternamente inquietos nos levaria ao devaneio. Precisamos da
arte, da música, da dança, do teatro, do cinema, do folclore, para nos
livrar da realidade de nós mesmos, por isso mesmo devemos zelar pelos “atores” desta peça chamada cotidiano.
Em
se tratando de História, podemos concluir que o senhor João Rodrigues
de Jesus faz parte de uma geração de artistas do estado de Sergipe, que
passou mais de meio século vivenciando e produzindo o choro em Aracaju,
por isto mesmo ele é parte do Patrimônio Cultural Sergipano.
Referências:
1. João Rodrigues de Jesus. Compositor instrumentista, 83 anos, Aracaju‐SE
2. Domingos Santana, compositor e músico 52 anos, Aracaju‐SE
3. Professor Ayder Araujo, músico compositor 74 anos‐ Manaus‐AM
2. Domingos Santana, compositor e músico 52 anos, Aracaju‐SE
3. Professor Ayder Araujo, músico compositor 74 anos‐ Manaus‐AM
4. Aracaju, 1966 um Retrato Vivo da Cidade
5. Revista de Aracaju 2002
6. Revista Renovação 1934
7. Revista Alvorada 1950/1980
5. Revista de Aracaju 2002
6. Revista Renovação 1934
7. Revista Alvorada 1950/1980
8. MELLINS, Murilo. Aracaju Romântica que Vi e Vivi. 3ª ed. Aracaju: Unit, 2007.
9. Aracaju. Secretaria Municipal de Cultura, departamento de patrimônio Cultural Divisão de patrimônio histórico de 1989.
9. Aracaju. Secretaria Municipal de Cultura, departamento de patrimônio Cultural Divisão de patrimônio histórico de 1989.
10. ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 5ªed., 2004.
Fontes para a história de Itabi
Fontes para história de Itabi: (post atualizando)
BIBLIOGRÁFICAS:
BISPO, Maria Aparecida. A educação da rede municipal de ensino - histórico. Faculdade Atlântico. 2011 (referência incompleta)
CARPEJANI, Eduardo. Cadeia produtiva do leite: entraves e oportunidades.
CARVALHO, Marcio Santos. et al. Diagnóstico da educação básica no município de Itabi. Artigo. Anais dos seminários de iniciação científica da Unit. Arcaju: UNIT, 2013.
CINFORM, História dos municípios: Itabi tem pedras exóticas e corrida de jegue. 2002. (referência incompleta)
MELO, Maria das Graças. Festas populares em Itabi. Faculdade Atlântico. 2011 (referência incompleta)
MENEZES. Sônia de Souza Mendonça. As fabriquetas de queijo:uma estratégia de reprodução camponesa no município de Itabi -Sergipe,Ano de Obtenção: UFS, 2001. UFS (referência incompleta)
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SANTOS, Genésio dos. et al. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DO ECOSSISTEMA CAATINGA NO MUNICÍPIO DE ITABI/SE. Artigo. Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE. Julho/2005.
SÁ, Antônio Fernando de Araújo. História oral da luta dos trabalhadores rurais sem terra em Sergipe (1985-1996). Uma primeira aproximação com a entrevista de Guido Branco. Revista Universidade e sociedade. São Paulo, Ano VIII, nº 16, Junho de 1998.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO SUPES. Perfis Municipais. 1997. (referência incompleta)
SOUZA, Alvaci Rodrigues de. NASCIMENTO, Jorge. C. do. A economia algodoeira no município de Itabi (1950-1960). 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Sergipe.
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MELO, Maria das Graças. Festas populares em Itabi. Faculdade Atlântico. 2011 (referência incompleta)
MENEZES. Sônia de Souza Mendonça. As fabriquetas de queijo:uma estratégia de reprodução camponesa no município de Itabi -Sergipe,Ano de Obtenção: UFS, 2001. UFS (referência incompleta)
MENEZES. Sônia de Souza Mendonça
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D.., L. S. C. M. R. C. E. S. M. D. R. S. L. S. M. . A identidade
itabiense em Salgado. In: VII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA, 2005,
Aracaju/Sergipe. ANAIS DO VII CONFGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA.
ARACAJU: UFS, 2005.
MENEZES. Sônia de Souza Mendonça
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As queijarias: uma alternativa da produção familiar no município de
Itabi/Sergipe. In: 8 encontro de Geografos da américa Latina, 2001,
Santiago/Chile. 8 Enocntro de Geografos da américa Latina, 2001. v. 01.
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SOUZA, Alvaci Rodrigues de. NASCIMENTO, Jorge. C. do. A economia algodoeira no município de Itabi (1950-1960). 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Sergipe.
Souza, Roberto Rodrigues de. Cadeia produtiva do leite em Itabi/SE: entraves e oportunidades. UFS, 2014.
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